Os ensinos desta jurista alemão é de crucial importância para o padrão cultural de abstrair o Direito. Um dos ensinos de Konrad Hesse[1]:
“... aquilo que é identificado como vontade da Constituição deve ser honestamente preservado, mesmo que, para isso, tenhamos de renunciar a alguns benefícios, ou até a algumas vantagens justas. Quem se mostra disposto a sacrificar um interesse em favor da preservação de um princípio constitucional fortalece o respeito à Constituição e garante um bem da vida indispensável à essência do Estado democrático. Aquele que, ao contrário, não dispõe a esse sacrifício, malbarata, pouco a pouco, um capital que significa muito mais do que todas as vantagens angariadas, e que, desperdiçado, não mais será recuperado.”
[1] A Força Normativa da Constituição. Tradução de Gilmar Ferreira Mendes, Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris Editor, p. 22, 1991.
Grande Professor e amigo João, vosso orientando Rodrigo da Hora vem aqui para felicitá-lo pelo seu blog, interessantíssimo e inteligente. Reforçando a idéia do aspecto cultural em torno do nosso direito, fortaleço o comentário trazendo as palavras de Eduardo Cambi, quando oportunamente diz: "o verdadeiro desafio do neoconstitucionalismo é cultural, mudar o modo como o homem opera o direito é o escopo final e, reconheça-se, muito mais dificil que, simplesmente, criar, em abstrato, as teorias".
ResponderExcluirGrande é o passo quando se impõe ao bom senso e à inteligencia que sacrificios são necessários quando se quer uma verdadeira força constitucional.
Como sempre João, assino em baixo. Parabéns!!!
Prezado Rodrigo, vc nao tem idéia da gratidão q' tenho à vida pelo fato de ter sido aluno do seu tio e hoje contribuir de alguma forma com a sua formação. Muito obrigado. Grande abraco
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