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sábado, 10 de julho de 2010

Só vão sossegar quando Israel se suicidar

http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/oriente-medio/11142-so-vao-sossegar-quando-israel-se-suicidar.html

Aparentemente, o pessoal da pomba da paz ainda não recebeu a notícia de que Israel desocupou Gaza em 2005, deixando no comando o Hamas, que desde então tem incrementado a economia local contrabandeando foguetes de países como o Irã.
Por quase dez anos Israel foi alvejado por mísseis lançados da Faixa de Gaza. Era o Hamas praticando tiro ao alvo em judeus. A vida na mira da jihad islâmica produz cenas só vistas naquele país, como, por exemplo, parquesinfantis cercados por muros de concreto, ou judeus em disparada nas ruas rumo ao abrigo mais próximo.
O mundo ficou calado, ano após ano. Os mísseis estouravam em solo israelense sem que se ouvisse o clamor indignado das redações e gabinetes presidenciais. Na semana passada, porém, a comunidade internacional despertou. Já não era sem tempo. Os progressistas uniram-se num protesto enérgico contra Israel, que aprontou mais uma das suas e atacou barqueiros pacifistas que levavam arroz e feijão para a Faixa de Gaza.

A famosa cineasta, ativista e pacifista brasileira Iara Lee (em breve ganha o Nobel da Paz) contou à Rede Globo que seu pessoal no barco já esperava o confronto com Israel. Se ela diz que esperava, acredito. Ainda mais porque a porta-voz da frota, Greta Berlin, gabou-se à agência AFT, dias antes da intercepção israelense, que "esta missão não é sobre a entrega de suprimentos humanitários, mas [sobre] quebrar o cerco de Israel". E é bem provável que houvesse mesmo algum confronto, já que o furo do bloqueio foi bancado pela organização turca IHH, íntima do Hamas.

As imagens estão aí para quem quiser ver. Os soldados descem do helicóptero e são recepcionados pelos pacifistas do Mavi Marmara com pauladas e facadas humanitárias. Já tornou-se um clássico da cinematografia mundial a cena em que um soldado é humanitariamente arremessado do convés. Outro lance sublime ocorre quando um pacifista joga uma granada na direção dos soldados.

Uma pessoa ingênua poderia achar que são uns pacifistas um tanto agressivos, mas eu tenho certeza de que aquele barco não tinha outro propósito senão distribuir farinha em Gaza.

Os pacifistas alegam que Israel é responsável por uma crise humanitária em Gaza. Primeiro: não existe crise humanitária em Gaza. Segundo: mesmo que existisse, Israel não teria nada a ver com isso. Aparentemente, o pessoal da pomba da paz ainda não recebeu a notícia de que Israel desocupou Gaza em 2005, deixando no comando o Hamas, que desde então tem incrementado a economia local contrabandeando foguetes de países como o Irã, lançando-os diariamente contra Israel e organizando operações midiáticas para jogar a opinião pública internacional contra os judeus.

Israel, mais uma vez, pôs em risco a paz mundial e violentou a dignidade dos pacifistas, jornalistas e idiotas úteis a serviço do Hamas, com a ridícula e esfarrapada desculpa de que a segurança nacional e a integridade física dos cidadãos israelenses são mais importantes do que a simpatia e o consentimento dos editoriais.



Publicado no jornal O Estado.
Bruno Pontes é jornalista - http://brunopontes.blogspot.com

9 de julho: São Paulo deveria lutar contra o “paulistanismo”


Para quem leu meu post sobre o aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932 no ano passado, jogue o dado de novo e avance uma casinha. Vou repetir a dose. Não pelo fato do assunto ter gerado repercussão – xô, populismo na web! – mas porque acredito que o “paulistanismo”, o nacionalismo paulista, funciona como uma espécie de seita radical para os seus adeptos. Mesmo as pessoas mais calmas viram feras, libertando uma fúria bandeirante que parecia, historicamente, reprimida dentro do peito.

E vamos começar por esse ponto mesmo. Domingos Jorge Velho, Antônio Raposo Tavares, Fernão Dias Paes Leme, Manuel Preto, Bartolomeu Bueno. Esse pessoal que virou rodovia, escola, rua, praça, escultura, Palácio de Governo. Não quero fazer uma análise do passado considerando apenas as luzes do presente. Mas o fato de São Paulo ter escolhido os desprezíveis bandeirantes como seus heróis diz muito sobre o espírito do estado. Afinal de contas, séculos depois, muitos empreendimentos paulistas ainda se sentem acima do restante do país e seguem pilhando recursos naturais de outras regiões. Quem sabia que o maior consumidor de madeira da Amazônia é a construção civil de são Paulo ganha um doce. Ou superexplorando trabalhadores por aí – vale lembrar que boa parte dos fazendeiros flagrados com trabalho escravo nos dias de hoje em Estados como o Pará são paulistas que “compraram” terras por lá.

Bem, convenhamos, o presidente Lula acha que os usineiros da cana-de-açúcar são heróis, tem muita gente que acha que jogador de futebol e piloto de fórmula 1 é herói. Cada povo, ou melhor dizendo, cada elite constrói os mitos que mais lhe apetecem e lhe convém. Mas o Brasil é craque, São Paulo à frente, em escolher cada figurinha para seu panteão.

Quando critiquei isso no ano passado, recebi pancada de tudo o que é lado. Por sorte, sou masoquista, tomar porrada mais me diverte do que me irrita. Mas o naipe das críticas realmente foi bem mirim, para dizer o mínimo: “Os bandeirantes eram guerreiros que domaram esta nação”, “Seria maravilhoso se todos os estados brasileiros tivessem a mesma condição de ter exemplos para conduzir e ser carro chefe dessa nação”, “Não poderíamos esperar uma opinião diferente de um mestiço”, “Considero um desrespeito aos que morreram por uma causa!”). O grifo é meu, claro.

Isso me leva à conclusão de que as escolas particulares e públicas realmente têm sido tenazes em repassar um conteúdo sobre a história brasileira sem promover o devido espírito crítico entre os alunos. Para que Enem para avaliar? O dia-a-dia é o melhor termômetro. Melhor seria manter as disciplinas de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira, orgulhos dos verde-oliva, em vigor. E, por fim, tome publicidade estatal, sempre enaltecendo os feitos dos bandeirantes para reforçar os “fundadores” do estado.

Esta sexta-feira, é dia de celebrar o espírito bandeirante. Um Estado que tem orgulho de se dizer a “locomotiva do país”, reserva moral, guia econômico, enfim, que acredita piamente que exerce uma liderança natural, quase divina, sobre o restante do Brasil. Faltou só ter combinado com os russos antes, como diria Garrincha.

Há exato um ano, eu havia escrito que um amigo me ligara de Porto Alegre para falar de trabalho. Ao explicar que, aqui em São Paulo, as coisas estavam modorrentas por conta do feriado, pediu para lembrá-lo o que comemorávamos em 9 de julho, uma vez que Sul não desfrutava do mesmo dia livre. Achou graça ao ouvir que era o início da Revolução Constitucionalista de 1932 e prontamente retrucou: “Ah, meu amigo paulista, você quer dizer a Contra-Revolução de 1932, não é?”.

Ele não é getulista, bem pelo contrário, descartando qualquer defesa de seu conterrâneo que chegou ao poder na Revolução/Golpe de 1930, mudando a política do café com leite vigente até então. Mas, ficou claro que ele tem uma visão diferente sobre a guerra que São Paulo empreendeu, menos por uma Constituição e mais para tentar retomar o poder, e fracassou. Quem crê que gaúchos são os únicos a pensar dessa forma está enganado – muitos outros têm um ponto de vista diferente sobre esse capítulo da história nacional. O que é natural, afinal de contas, daqui temos o lado dos “derrotados”.

Criticar a (Contra) Revolução de 1932 é terreno minado por aqui. O processo de mitificação daqueles acontecimentos foi forte ao longo do século 20, forjando um elemento de identidade, reforçado a cada 9 de julho com paradas militares, crianças agitando bandeirinhas, o vermelho, o preto e o branco das cores de São Paulo pintados nos rostos, autoridades emplumadas passando as tropas em revista.

Mostrar que as coisas não foram bem assim gera grandes ressentimentos. Porque as pessoas não entendem como um neto de imigrantes, paulistano com sotaque carregado e que foi estudante da USP pode escrever uma coisa dessas. Os comentários que recebi no ano passado foram ótimos: “Pelo seu título de doutor, eu esperava mais de você” – muitos acham que o acesso ao conhecimento técnico leva à iluminação – e que a iluminação significa concordar com eles… “Quem não está satisfeito, que mude de cidade!” – se você gosta de algo e vê problemas nele, tem duas opções:
a) ignora tudo e cria um mundo de fantasia na cabeça;
b) critica e atua para construir alternativas.
Mas, cuidado ao escolher “b”, pois quem chama para o enfrentamento de idéias e propõe mudança no status quo é taxado como baderneiro. “Nós, paulistas, sempre fomos os bastiões na luta pela democracia deste país” – Onde é que foi mesmo a primeira e grande Marcha da Família com Deus pela Liberdade?

Eu disse e reafirmo que a esperança de São Paulo é que uma nova geração, liberal em costumes, progressista politicamente, consciente com relação ao meio ambiente e aos direitos sociais e civis, menos arrogante e com uma atuação realmente federalista, consiga emergir com força em meio à decadência quatrocentona, travestida de modernidade ao longo do século 20, que ainda reina por aqui.

Servidores do Judiciário Federal decidem continuar greve

A TARDE On Line

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=4723914

Em assembléia realizada nesta sexta-feira, 9, os servidores da Justiça Federal decidiram manter a greve. Funcionários do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e das justiças Federal e Militar da União estão de braços cruzados desde o início da mês de maio.
Uma nova assembléia está agendada para a próxima quinta-feira, 15, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A categoria reivindica plano de cargos e salários e se posiciona contra o Projeto de Lei Complementar (PLP) 549/09, que congela os investimentos no setor público por dez anos. O projeto prevê que, neste prazo, não haverá aumento de salários, investimento na área de serviço público, assim como a interrupção dos concursos.
Apenas os serviços emergenciais, como análise de habeas corpus, liminares e mandados de segurança estão disponíveis à população.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

CASO BRUNO DO FLAMENGO

QUE HISTÓRIA INCRÍVEL (incrível no sentido de não se poder acreditar) ESSA DO GOLEIRO DO FLAMENGO.
SE DE FATO O CRIME OCORREU COMO A POLÍCIA ESTÁ ANUNCIANDO, COMO ALGUÉM PODE COMETER ATOS TÃO ATROZES EM RAZÃO DE SER PAI?
FAMOSO E RICO?
QUAL A NECESSIDADE DE TAIS BARBARIDADES?
EU DIRIA ATÉ QUE TÃO FÁCIL DE RESOLVER...
MAS, O INTERESSANTE DO CASO, MOTIVO NÚMERO UM DA MÍDIA NACIONAL, É QUE NOS FAZ PERCEBER QUE ESTAMOS NOS TRANSFORMANDO EM PAÍS DE PRIMEIRO MUNDO, COMO OS EUA, PELO MENOS EM MATÉRIA DE CRIME.
TEMOS, À SEMELHANÇA DO DE LÁ, O NOSSO PRIMEIRO CASO O. J. SIMPSON DE CRIME E MÍDIA.
ATÉ A SEMELHANÇA FÍSICA ENTRE OS PERSONAGENS É APARENTE.
FRANCAMENTE, APESAR DE TODO MATERIAL EXPOSTO NA MÍDIA, ACASO A POLÍCIA E O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO LOCALIZE O CORPO E NÃO OBTENHA PROVAS ROBUSTAS, É BEM PROVÁVEL QUE BRUNO NÃO SEJA CONDENADO.
POIS, É CONDITIO SINE QUA NON QUE HAJA CORPO PARA CARACTERIZAR HOMICÍDIO.

COPA DO MUNDO: FINAL HISTÓRICA. REENCONTRO DA HISTÓRIA

A COPA DO MUNDO TERÁ UMA FINAL INUSITADA, POIS NENHUM DOS DOIS TIMES QUE DISPUTARÃO A TAÇA FOI CAMPEÃO ALGUMA VEZ.
MAS VEJA QUE DETALHE CURIOSO:
TALVEZ TENHAMOS COMO CAMPEÃO A HOLANDA, NA ÁFRICA DO SUL, PAÍS RECÉM SAÍDO DE UM REGIME DE SEGREGAÇÃO, CUJA INSTITUIÇÃO DO APARTHEID FOI FEITA PELOS AFRICANDERES, DESCENDENTES DE HOLANDESES, PRESENTE DESDE A COLONIZAÇÃO E INSTITUÍDA COMO POLÍTICA SEGREGATIVA EM 1948.
QUE INTERESSANTE!