ADOÇÃO OU NÃO DA PENA DE MORTE!
 
 Prezados, saúde!
 
 JÁ POSTEI O ASSUNTO, MAS O FACE EXCLUIU.
 ESPERO QUE NÃO FAÇA NOVAMENTE.
 DE QUALQUER SORTE, PUBLICAREI NO GOOGLE + TAMBÉM.
 
 Segue abaixo o conteúdo de alguns e-mail´s contendo discussão sobre a 
adoção ou não de pena de morte e quais suas razões, motivações e 
implicações.
 Sou favorável à mesma, 
contudo, entendo e tenho plena consciência de que o Brasil e nossa 
sociedade não tem a menor capacidade para decidir sobre tais questões, 
vida e morte.
 Nossa cultura e nossos valores são o testemunho de um 
país que não é sério. Não temos a cultura de obedecer regras e cada um faz o
 que dá na cabeça ou apenas obedece regras por conta de quem é mais 
forte: polícia, governo, poder econômico!
 Como nossa meta 
nacional é ser o padrão, o paradigma de esculhambação para o mundo, 
somos bons no que fazemos e no qual estamos imbuídos: carnaval, futebol,
 roubo, engano, corrupção, desvios, turismo sexual, sexo livre e muita 
mulé pra dar e vender e seus conseqüentes.
 Assim, apesar de não sermos sérios e de não 
termos sistemas governamentais sérios, é com pesar que vemos a prática 
da aplicação da pena de morte no dia-a-dia. E isto sem polícia agindo de
 forma correta, sem o devido processo legal, sem decisão do júri 
(sociedade) e sem decisão judicial (Estado), sem recursos, sem 
garantias, sem execução pelo Estado.
 É uma verdadeira guerra e um salve-se quem puder.
 Leiam e opinem, na esperança que o Face permita que aqui seja um foro 
de liberdade de opinião, o que já está se apresentando impossível, sendo
 que o interesse do mesmo (face) é fazer com que as pessoas ajam num 
ambiente de pseudo liberdade para postar futilidades.
 
 Shalom, João.
  
 "Prezado H, saúde!
 
 Segue abaixo uma discussão com uma pessoa sobre o tema abaixo.
 Em poucas linhas, creio ter podido explicar os pontos quanto a decisão 
de uma sociedade, conforme sua cultura e valores, em adotar ou não a 
pena de morte.
 Para nós, ainda, é necessário lembrar que o contexto 
bíblico não impede a adoção da mesma, mas requer extrema seriedade 
quanto aos demais atos e as formas de tomada de decisão, uma das razões 
pela qual Jesus colocou os fariseus contra a parede no caso da mulher 
adúltera.
 Em um artigo, cujo link segue abaixo, exponho sobre os 
pontos fundamentais de democracia, e um dos conseqüentes lógicos dela é 
que, para ser uma verdadeira democracia, é imperioso e necessário que 
haja um sistema penal sério e grave.
 E isso é muito custoso, tanto em termos de formação de valores, quanto de economia.
 Um sistema penal sério não significa necessariamente a adoção da pena 
de morte, mas precisa ser sério e grave nas previsões dos atos 
considerados como crime, na previsão de penas e na aplicação das mesmas.
 Seja lá contra quem for!
 Dizer que tal fato é crime, que a pena é 
grave e nada ocorrer efetivamente, estamos declarando que o sistema é 
uma piada, desacreditado.
 Nesse contexto, quando de nossa conversa, disse que NÃO temos cultura para tanto.
 Nem somos democracia, e nem temos sistema penal sério, ainda que exista
 uma lei e que muitos a intitulem de draconiana, ruim, mal elaborada, 
antiga, passada, etc.
 Em essência, nossa ausência é totalmente a falta de cultura, lecionada, ensinada, de valores; de oportunidades iguais para todos.
 Se não há programa e objetivo para tanto, a cultura é a do povo, "a do 
primeiro eu", "farinha pouca, meu pirão primeiro", e "façamos justiça com as
 próprias mãos porque não cremos no sistema."
 Eis o nosso retrato, nosso reflexo, o qual tanto detestamos.
 
 http://profjoaodamasceno.blogspot.com.br/2009/03/principios-basicos-de-democracia.html
 
 Shalom, João.
 P.S. Omiti o nome da pessoa."
 
  
 "Subject: Re: Prisões suecas: aqui se reabilitam seres humanos | Blog coletivo Outras Palavras
  
 Bão, sei que vc descarta assuntos ou temas que não te interessam mais, 
ou, especialmente quando você é colocada no canto da parede.
 Seguem as respostas abaixo após cada proposição.
 Abs, JD
 
 C, ainda sobre o tema:
 Vc sabe qual o país mais seguro do mundo e os policiais não usam armas na rua?
 R: Não necessariamente o mais, mas com certeza um dos mais seguros.
 É Cingapura.
 Lá o sujeito é preso se estiver portando apenas um canivete para uso pessoal. Idem para turistas ao desembarcar.
 Por crimes leves, a pena é ser chicoteado em praça pública.
 Reincidência: corta-se o polegar.
 Re-reincidência: corta-se a mão.
 Reincidência de novo: recolhimento, i.e., cadeia.
 Tráfico de drogas: prisão perpétua ou pena de morte.
 À guisa de exemplo: um jovem americano, turista, rebeldezinho e em terras dos outros, arranhou com uma chave vários carros.
 Pena, considerando os antecedentes ou ausência delas: 30 chibatadas em praça pública.
 Os EUA recorreram, empurraram o processo, denunciaram num sei adonde, 
jornais, o rapaz e família choraram, clamaram, foram ao papa, etc.
 O petulante hoje está e continuará com a lembrança nas costas.
 Ah! Cingapura não é pobre, sendo um dos países mais ricos do mundo e um
 dos mais seguros, ao passo que convida milionários para lá residirem, 
como é o caso do brasileiro que cooperou na invenção do Facebook.
 
 Sabe qual o país que condena pessoas a penas de 436 anos, por exemplo, e por quê?
 R: Chama-se Mianmar, antiga Birmânia.
 Assim condenam porque são budistas e crêem na reencarnação, e condenam o
 criminoso a, por exemplo, 400 anos de pena, pois, terá que continuar a 
cumprir a pena após reencarnar.
 Não me pergunte como eles fiscalizam isso.
 E se reencarnação for verdade, terei sérias discussões na faculdade dalém vida.
 É um estado teocrático, valendo as regras da religião.
 
 Sabe qual país, apesar de toda uma tradição milenar religiosa e 
filosófica na formação das pessoas, pode condená-las a pena de morte, 
mediante processo, e executar a pena, em até 3 ou 6 meses?
 R: China.
 Apesar de toda influência de Confúcio e outros, do taoísmo, budismo, 
sufismo, zen budismo, humanismo, reencarnação, etc., etc., etc., crime 
lá é na pena de morte, cuja despesa é debitada à família do preso/morto.
 Ah! Aborto lá não é crime, especialmente se for de menina.
 
 Como se vê, adotar a Suécia como referência e tendo por base apenas um 
sentimento ou credo humanista não é a resposta para os problemas 
enfrentados em cada local, país, ou sociedade, com seus valores.
 
 Best regards, JD"
 
 "Subject: Enc.: Prisões suecas: aqui se reabilitam seres humanos | Blog coletivo Outras Palavras
 
 C, há ainda outros pontos necessários para análise:
 Os EUA são um país belicoso, xerife do mundo, um império e se coloca na condição de modelo para os demais.
 Sendo império, é mister demonstrar força e seriedade em sua política e 
administração, e não seria conveniente um tratamento "humanizado" para 
toda espécie de crime.
 As penais capitais são definidas pela autonomia de cada estado americano.
 Afora tais penas, o sistema é criticado por ser brando. Imagine se o 
povo americano conhecessem como funciona o nosso sistema na prática. 
(Faz-me lembrar aquela piada sobre o inferno com divisões dos mortos 
pelos respectivos países onde viveram).
 Os países com tais objetivos possuem sistema penal severo. Se não a pena de morte, há a prisão perpétua
 O contrário de países pacifistas, caso da Suécia.
 Outras sociedades, bem sucedidas, não abrem mão de sistema penal grave, caso do Japão.
 A adoção de pena de morte ou não pelos países, deve-se ao modelo 
administrativo adotado como um todo. Não se decide sobre sistema penal 
com base apenas em credo ou esperanças. É questão de política.
 Na 
seara jurídica, legal, administrativa e social, pesa-se a 
verossimilhança do processo penal que culminará na pena de morte. Muitos
 Estados não adotam pelo receio do erro.
 Contudo, com o avanço da 
ciência, isso provavelmente será mitigado. Vide as atuais soluções de 
processos nos EUA, por causa do DNA.
 A diferença é que, sendo um 
país com sistema sério, pelo menos têm esse objetivo, tem-se que: não há
 prescrição para crimes contra a vida, as provas são guardadas até que 
os casos sejam efetivamente solucionados ou quitados perante a 
sociedade.
 Por incrível que pareça, estão refazendo exames de DNA em provas de 30 anos passados ou mais.
 No nosso caso, pontuado por nosso objetivo, em sermos o modelo de esculhambação do mundo, temos pena de morte diariamente.
 Abs, JD"
 
 "Assunto: Re: Prisões suecas: aqui se reabilitam seres humanos | Blog coletivo Outras Palavras
 
 Creio que já tinha enviado arquivo semelhante para você.
 Não discordo da premissa de um ou do outro.
 Sou favorável a previsão de pena de morte, desde que o Estado 
estabeleça como premissa a educação, saúde e assistência integral ao ser
 humano em desenvolvimento.
 Creio que a Suécia faça isso e possui os menores índices. Mas há crimes, comportamentos que nenhum Estado poderá conter.
 A Suécia possui os maiores índices de estupros na Europa e uma legislação que menospreza a vítima, in casu, a mulher.
 A Finlândia possui índices ainda menores, mas, como nos EUA, está ocorrendo crimes de atiradores contra alvos civis aleatórios.
 A política criminal também deve levar em conta as dimensões geográficas, tamanho populacional e mistura de povos.
 Em comparação, o esforço da  administração sueca é menor que a dos EUA.
 Outro problema dos EUA é o fato de que crime lá é uma cadeia de 
negócios, especialmente em razão do tráfico de drogas e de pessoas, não 
sendo as mesmas razões de crimes na Suécia ou em escalas 
insignificantes.
 Com efeito, não se tratam das mesmas realidades.
 Abs, JD"
 
 "C escreveu:
 
 http://outraspalavras.net/blog/2014/01/08/prisoes-suecas-aqui-se-reabilitam-seres-humanos/
 Para quem acredita que a pena de morte é a solução. Segue exemplo da Suécia e dos EUA.
Sejam bem-vindos! PROFESSOR E ESPECIALISTA EM DIREITO TRIBUTÁRIO. ESTA PÁGINA É VOLTADA PARA COMENTÁRIOS E CRÍTICAS SOBRE: LEIS, JUSTIÇA, CIDADANIA, POLÍTICA, ATUALIDADES, NOTÍCIAS, PROBLEMAS BRASILEIROS E BAIANOS, EXERCÍCIO CRÍTICO E CONTRIBUIÇÃO PARA AS MELHORIAS DESEJADAS PARA O NOSSO PAÍS E NOSSA GENTE, A FIM DE QUE NOS TRANSFORMEMOS NUMA NAÇÃO. Shalom-Alei-Khem! Sob os auspícios dos incisos IV e IX do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil.
 
