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quarta-feira, 22 de junho de 2011

É graça aos soldados...


Com efeito, o assunto soberania não encontra o menor eco nos projetos e políticas do Estado brasileiro.
Nossa classe dirigente não tem a menor idéia do que vem a ser esse conceito.
JD


“…É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos. É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa. É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público. É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar…”
BARACK OBAMA no MEMORIAL DAY (Dia do Veterano)



Citação de Barack Obama, há alguns, dias no "Memorial Day" (Dia do Veterano)
Dedicado àqueles que perguntam: "Para que servem os militares?".
Vale notar a visão que os americanos e, de resto, os países desenvolvidos, têm sobre as suas Forças Armadas. Nos países mais ignorantes (Brasil incluso), não se tem a menor ideia do assunto. Ou melhor, "servem pra jogar bola o dia todo".



4 comentários:

  1. Se pensarmos com coerência, poderíamos compreender que sem as forças militares não chegaríamos a ter a paz "Democrática do Sonho Americano", pois apesar de haver Governos com superioridade militar que utilizam-se da mesma para subjugar a vontade de outros Governos, mesmo assim, só se pode ter paz propagada pelos Governos Democráticos com controle e força. Enquanto o ser humano não for capaz de se auto-julgar, sem que haja necessidade de lideres (Religiosos ou não), Governos ou leis que determinem as formas de convívio social, continuará sendo necessário as Forças Armadas para impor a "Paz" e o respeito às formas de ser do próximo. Mas quando a humanidade alcançar a capacidade de viver bem em grupo, sem estas formas de controle social, não mais necessitará de força subjugando uns pelos interesses de outros, o diferente será bem aceito.
    São os soldados que compõem as forças armadas, mas será que eles são realmente os que possibilitam que haja controle? E desta forma, possiblitando que se tenha o direito às escolhas? Atentemos nas seguintes indagações: Quem direciona o soldado para que ele siga uma determinada função? Quem das as ordens? Quem paga os soldos? São os governantes ou os líderes militares? Quem puder responda-as.

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  2. Prezado Lúcio, saúde!

    Obrigado pela participação no blog.
    Com efeito, muitos questionamentos são suscitados com a questão da soberania.
    Invariavelmente ela é utilizada como desculpa para golpes militares e para invasão em países.
    O sustentáculo da soberania é a vontade do povo, que, se for culto o bastante, saberá distinguir se é massa de manobra ou se apóia os atos por convicção dos seus direitos.
    Contudo, o conceito do tema é mais profundo do que geralmente os políticos brasileiros imaginam conhecer e que sequer faz parte da nossa cultura.
    Vale lembrar que o Brasil está pleiteando um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, o que, fatalmente, será negado, pois não temos a menor condição de defender a nós mesmos, quanto mais intervir em algum conflito grave para restabelecer os limites da paz.
    Discursos vazios e sem a capacidade de impor respeito, não podem ser confundidos com a figura de um juiz de paz.
    D´outra banda, como exposto por ti, para o homem poder se auto-determinar a ponto de não demandar conflitos, teríamos que morar no paraíso, sem que houvesse cobiça e a velha dogmática de: "muitos interesses para recursos escassos ou administrados por poucos".
    As maiores necessidades do exercício da soberania é a prontidão para o combate dos maus desígnios contra si (Estados), a demonstração de que possui capacidade de resolver os problemas internos sem a intervenção de terceiros (outros países) e a demonstração de que possui força suficiente para fazer valer a liberdade do seu povo e dos seus objetivos (democracia, administração das riquezas, sistema político, ideologias do Estado e do mercado, etc.) e, assim, impor respeito.
    Não obstante, existem várias formas de contornar a pseudo soberania de vários países, as mais eficientes delas é a cooptação e a provocação de dependência econômica, ditando inclusive o preço e estoque dos bens, estratégia bem utilizada pelos EUA.
    Atenciosamente, João Damasceno.

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  3. Interessante.....vejamos alguns aspectos históricos referentes ao Brasil. Só de lembrança. Sem muito estudo ou análise....
    1°)expulsão dos holandeses das terras brasileiras, O Brasil ainda colônia. Fato considerado o berço do Exército Brasileiro. Batalha dos Guararapes.....
    2°) consolidação da Independência e do território do Brasil....Ação militar em todos os recantos do Brasil....Inclusive contra os portugueses...
    3°) Guerra contra o Paraguai.....
    4°) Proclamação da República.....
    5°) Queda da república velha....apoio a Getúlio Vargas....
    6°) Atuação na 2ª GM e Queda de Getúlio Vargas.....
    7°) Apoio a posse de Jucelino....
    8°) Contra Golpe de 1964....Nesta hora teríamos a revolta comunista... lembremo-nos da tentativa 1935....
    Portanto....."Quem direciona o soldado para que ele siga uma determinada função? Quem das as ordens? Quem paga os soldos? São os governantes ou os líderes militares?" São perguntas não muito dificeis de serem respondidas...Um forte abraço

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  4. Na verdade, Obama apenas popularizou o poema. Mas não foi ele que o escreveu: http://linhaslivres.wordpress.com/2012/02/02/a-frase-de-obama/

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