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domingo, 10 de julho de 2011

Divulgadas faculdades com aprovação zero na OAB (Bahia)

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou hoje, 5, uma lista  de instituições de ensino superior que não aprovaram ninguém no último exame da Ordem. Apenas 9,7% dos bacharéis em Direito foram aprovados, de um total de 116 mil inscritos, segundo dados do Conselho Federal da OAB obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Na Bahia, dez instituições de ensino superior não aprovaram ninguém no último exame da OAB. São elas: Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira (FAAHF), Faculdade de Tecnologia Empresarial (FTE), Faculdade do Sul (FACSUL), Faculdade Maurício de Nassau de Salvador (FMN), Faculdade Metropolitana de Camaçari (FAMEC), Faculdade Nobre de Feira de Santana (FAN), Faculdade São Salvador (FSS), Faculdade São Tomaz de Aquino (FSTA), Faculdade Social da Bahia (FSBA), Instituto Salvador de Ensino e Cultura (ISEC).

Dentre elas, três (FTE, FAN e ISEC) não tiveram nenhum aluno aprovado nem na primeira fase do exame, composto por duas etapas.

O índice de reprovação da edição anterior já havia atingido quase 90%. Na edição deste ano, 90 instituições de ensino superior não conseguiram aprovar nem sequer um aluno, o que denuncia a qualidade de parte dos cursos de Direito do País. 

A OAB informou que irá notificar o Ministério da Educação (MEC) para colocar as instituições em regime de supervisão, o que pode levar ao cancelamento de suas operações. De acordo com o MEC, são 1.120 faculdades com capacidade para formar mais de 650 mil bacharéis no País. A avaliação da qualidade dessas instituições é realizada atualmente por meio do Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes (Enade).

De acordo com a OAB, um estudo feito com dados dos últimos quatro exames anteriores ao de dezembro de 2010 indica que as 20 melhores instituições de ensino superior públicas aprovam, em média, entre 70% e 90% dos candidatos inscritos. Por sua vez, nas 20 piores universidades públicas e nas 20 melhores universidades privadas, a aprovação média é de 40% a 60%. Já as 20 piores instituições particulares têm apenas entre 3% e 5% de seus alunos classificados.

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