Pesquisar este blog

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Brasil

“Tinha todos os climas, todos os frutos, todos os minerais e animais úteis, as melhores terras de cultura, a gente mais valente, mais hospitaleira, mais doce e mais inteligente do mundo – o que precisava mais? Tempo e um pouco de originalidade.” Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma, Rio de Janeiro: Record, 1998. Apud Belmiro Valverde Jobim Castor – O Brasil não é para amadores. Estado, Governo e Burocracia na terra do jeitinho, Curitiba: ibqp-pr, p.1, 2000.

2 comentários:

  1. Texto maravilhoso. Nossa terra linda e corrompida. Temos culpa no "Triste fim da terra querida". Temos que pensar positivo, e mais ainda, tentar mudar o futuro! A hipocrisia vive em todos, mas temos que superar esse elemento negativo e sempre presente no chamado "jeitinho brasileiro".
    Carlos Alberto Argolo

    ResponderExcluir
  2. Pois é Carlos, o que tenho descoberto é que todos os povos, seja lá qual for a cultura e o sistema jurídico adotado, possuem o famoso "jeitinho". Aqui no Brasil chamamos de jeitinho, em outros países recebem outros nomes. Que significa essa atitude?
    Todas as vezes que uma sociedade está diante de uma norma extremamente exagerada a ser cumprida, ela busca saídas para o descumprimento, sem sanções, ou, cumprimento parcial. O nosso "jeitinho" ainda leva a pecha da esperteza, do malandro. Mas, ao fundo, em face do nosso caldo e formação cultural, ela tem razão de ser, porque o nosso Estado é cínico e só tem espaço para os privilegiados.
    Veja casos recorrentes nos EUA: é proibido beber na rua, então cobre-se com um saco de papel. Há proibição de se beber em determinados estados americanos, então, viaja-se até outro estado próximo, atravessa-se a fronteira e "enche-se a cara", depois volta-se ao estado que proíbe a bebida alcóolica e a vida continua...

    ResponderExcluir