Admoestado por Lula, BB reduz suas taxas de juros
Alan MarquesUma semana depois de ter sido criticado em público por Lula, o Banco do Brasil decidiu reduzir as taxas de juros que impõe à sua clientela.
Podaram-se os juros de linhas de crédito de pessoas físicas e de empresas. A novidade entra em vigor a partir desta quinta (27).
Os juros do cartão de crédito gerido pelo banco (Ourocard) foram podados de 4,23% para 3,79%.
Algumas reduções são mixurucas. Outras nem tanto. Vão abaixo alguns dos exemplos que o BB levou ao seu portal na internet:
Desconto de títulos: caiu de 1,95% para 1,70%
Desconto de cheques: de 2,32% para 1,98%
Capital de Giro Empresa: de 2,22% para 2,20%
Aquisição de recebíveis: de 1,95% para 1,69%
Além do BB, Lula fizera cara feia também para as taxas cobradas pela Caixa Econômica Federal.
Considerara inconcebível que as casas bancárias estatais cobrassem juros elevados num instante em que o governo esforça-se para tonificar o crédito.
A Caixa, por ora, não se coçou. Como banco generoso é coisa que não existe, o movimento do BB demonstra que há espaço para a redução da ganância.
Se há gordura nos juros dos bancos oficiais, parece óbvio que também as taxas de instituições privadas poderiam ser lipoaspiradas.
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